Passeio cultural, o monte da paixão.
Mais uma visita ao mítico monte da Paixão,
à procura do passado remoto.
Depois de o sol tomar altura lá seguimos de carro, e quando chegamos ao Couço, paramos e deixamos ai o carro e seguimos na direção do cume do Monte da Paixão.
O mato é tão espesso, que mal se consegue ultrapassar, em tempos que já la vão era muito simples, tudo era fabricado e hoje quase tudo se encontra ao abandono, se algum dia houver um fogo, será difícil de pegar nele, tanto é o combustível que existe para arder.
O percurso não era longo mas tinha que ser feito minuciosamente a fim de podermos encontrar vestígios de outros tempos,
o que é difícil divido a quase nem a terra se ver, mesmo assim ainda encontramos alguma cerâmica, e vimos os muros que eu já conheço há muito tempo, e que foram vistoriados pelos arqueólogos que seguiam comigo, e que acharam ser muito antigos.
A vista era muito linda, do alto podia-se ver ao longo grande parte de Remondes, assim como Lagoa e outras aldeias , o dia estava lindo e o sol estava radiante.
Depois, seguimos na direção poente e numa descida encontramos onde eu nunca imaginaria os vestígios mais antigos, já conhecidos de Remondes.
Foram restos de cerâmica, e a sua técnica, nada tem a ver com a que tenho encontrado em povoados romanos, muito rudimentar que devem datar de muitos milhares de anos, embora tenham sido em parte destruídos pela lavra do terreno.
Como já era tarde, voltamos, para almoçar e depois seguimos para a quinta do Santo Antão, os meus amigos arqueólogos gostaram do que viram, e me aconselharam a procurar mais junto da quinta, porque pensam que podem ser encontrados vestígios muito mais antigos.
Depois fomos a vale de acervas, onde vimos vestígios por mim descobertos que datavam da época medieval, como a noite chegou, o passeio também terminou, e ficou combinado que aquando eu tiver encontrado mais vestígios eles possam vir e confirmar.
Espero gostem e voltem sempre.