A caminhada em Remondes.
Realizou-se no sábado dia 7 de Abril um passeio aberto a todos
a fim de visitar a quinta de Santo Antão e depois os moinhos da ribeira.
A manhã não estava muito convidativa porque ameaçava chover, mas depois o dia até esteve muito bom.
Lá fomos nós caminhando pela orreta e depois passamos as hortas de simecontige, seguindo pela chainrinha e depois passamos ao Couço e estava a vista a quinta, foi mostrado aos participantes o local atè ali desconhecido da antiga capela de Santo Antão, que se erguia junta das eiras num caminho que vai para Soutelo.
È claro que todos ficaram admirados por estarem no local onde outrora os nossos antepassados rezavam e pediam a Deus uma vida melhor.
Depois seguimos para as ruinas da Quinta de Santo Antão onde se ergue a nova capela que já é a segunda neste local, que data de 1967.
Passamos pela fonte do Santo Antão, onde se encontra uma amoreira que é um monumento , que data de 1860, mantendo-se ainda hoje bem conservada.
Os miúdos acharam piada a fonte que é de mergulho e como tal tem que se colher a àgua com uma corcha, depois fomos ver as casas, todas em ruinas e onde podemos ver a quantidade de fornos existentes para tão poucos habitantes, há um piada, que diz que os moradores de quinta nunca se dão uns com os outros por isso evitavam depender do vizinho.
Os miúdos eram os que mais se admiravam com a descrição de quem os acompanhava, embora tímidos adoravam ouvir o que já é muito bom.
Depois voltamos ao Couço e seguimos na direcção da Ribeira pelo antigo caminho por onde passavam os caminhantes que se dirigiam para o Azinhoso e outras terras por esses lados.
Chegamos as hortas do Vale e ai mostrei a todos um local já por mim visitada inúmeras vezes, onde podem ser encontrados restos de cerâmica de tempos bem remotos.
Ainda é longe a Ribeira? Perguntava um miúdo, já com vontade de comer a merenda que trouxe de casa e lhe prometeram ser comida junto dos moinhos da Ribeira.
Visitamos o Primeiro moinho que pertenceu a família Gonçalves mas que hoje terá mais de 300 donos, depois o segundo que pertenceu a um Cordeiro de Bemposta , depois seguimos directamente para o último o dos Paradas, onde diante de uma paisagem maravilhosa cada um comeu o que trouxe no seu farnel.
Depois retomamos a visita o sendo a contar de baixo era também dos Paradas mas há muito deixou de trabalhar e depois o dos Baptista Cordeiro que foi dos últimos a deixar de funcionar.
Foi muito bom, espero que sejam mantidos como estão, e um dia seja recuperado um, para poder ser visto pelas gentes de hoje, que não sabem como eles funcionam.